O número de participantes, que superou longamente a assistência do ano passado, dá mostra da implantaçom da plataforma soberanista, que continua a sumar apoios populares na sua defesa unitária dos direitos nacionais da Galiza.
Com a legenda “Soberania Nacional” na faixa, portada por diferentes membros da portavozia, a marcha da Causa Galiza saiu pouco depois das 13:30 horas da Alameda compostelana, para rematar na Praça do Toural, depois de percorrer várias ruas da capital. Nesta praça, Berta L. Permui apresentou um acto político no que Charo Lopes comunicou as distintas saudaçons de delegaçons internacionais e Pedro Alonso deu leitura ao manifesto, que destacou o direito de autodeterminaçom e a luita contra o capitalismo como eixos das soluçons aos problemas que sofre o país.
Também houvo umha lembrança para o falecido militante independentista Ramom Muntxaraz, que foi respondida com umha ovaçom do público. Causa Galiza entende que a consecuçom do reconhecimento legal da nossa realidade nacional e de um grau de bem-estar só é possível a partir de um quadro jurídico-político próprio. Um quadro que resolva as carências, eivas e impedimentos que a relaçom subordinada ao Estado espanhol projecta sobre as nossas possibilidades reais de desenvolvimento social, económico e cultural.
A Galiza há de ser umha das naçons onde maior incidência terá a crise do sistema capitalista neoliberal. Carente de umha estrutura económica autocentrada, sobre a nossa terra projecta-se novamente com insistência a sombra da especulaçom, do urbanismo sem controlo, do uso e abuso do nosso litoral, da aplicaçon de políticas energéticas megalómanas, da perpetuaçom, em definitivo, da nossa condiçom subalterna e de povo oprimido.
Torna-se mais necessário do que nunca assumir e espalhar umha consciência crítica a respeito da realidade que nos rodeia. Denunciar activamente as desigualdades sociais que apresenta o omnipotente e omnipresente capitalismo, como sistema económico que tem, aliás, nas suas raiceiras a responsabilidade da privaçom da nossa soberania, após mais de cinco séculos de opressom nacional. Cumpre assumirmos a volta a umha resistência activa e firme da nossa língua, cultura, territorialidade, meio natural… como cerne de um processo real de afirmaçom e autodeterminaçom nacional. Devemos, pois, hastear umha vez mais a bandeira da estrela vermelha.
Um comentário:
Non entendo o artigo. Creo que non está escrito en ningunha lingua oficial de este libre Estado.
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